Começa a doer. Os km vão acumulando, as distâncias vão crescendo e o desafio aumentando. Continuamos com foco em 6’30 para o Pedro e 7’30 para o Nuno mesmo que eles estejam a quebrar barreiras abaixo dessas velocidades. Porque os treinos ainda vão a meio e o maior obstáculo é daqui a duas semanas, quando tiverem de fazer 33km. Depois de analisarmos esse treino, fechamos os pace objetivo para a maratona de cada um, construindo uma tabela com tempos bandeira para cada 5km.
Esta semana tivemos um treino de 1h30 de subidas, um intervalado 3x4km com 4′ de intervalo e uma meia-maratona 21km.
Os treininhos deles correram bem, mas temos algumas questões com as sapatilhas deles. O Nuno tem umas Asics Kayano 29 novas, depois de termos analisado que as Kayano 26 e concluido que não tinha espaço para o pé crescer para longas distâncias, no entanto, as 29 tem um formato da caixa do pé mais estreita e criam bolhas laterais nos pés. Ele vai tentar trocar pelo tamanho acima. O Pedro por sua vez tem umas Nike Air Zoom Pegasus 39 e está a queixar-se de que a partir dos 15 km as sapatilhas deixam de ter amortecimento suficiente, e acabou por ficar com uma ligeira dor no calcanhar no dia seguinte depois dos 21 km ao pace de 6′. Estamos a estudar outra opção de sapatilha, mas tem de ser rápido, porque parecendo que não, o tempo começa a apertar.
Por falar dos 21 km do Pedro a 6’/km conseguiu os fazer com uma pulsação média porreira de 166 bpm e terminou com à vontade suficiente para fazer mais uns tantos km. O Nuno ainda só conseguiu fazer 18,5 km, mas a 6’50/km com 164 bmp de pulsação média. Eu fiz os meus na Meia-maratona de Odivelas-Loures-Odivelas em 1h31’20” perto do record de há 6 meses, quando estava na máxima força, mas agora para isso, as minhas pulsações ainda têm de descer. Foi uma prova bastante interessante e bem organizada, certamente a repetir para o ano.
Para a semana já encomendei 26km aos manos para eles se organizarem de maneira a encaixar quase 3 horas de treino nas suas vidas.